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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Obras de R$ 9 bi só reduzem 6 km de lentidão em São Paulo.

(do Agora SP) 
Depois de um investimento de quase R$ 9 bilhões em obras viárias e da ampliação das medidas de restrição à circulação de caminhões, o trânsito na capital foi reduzido em apenas 6 km nos horários de pico. Se fosse utilizada para a ampliação da malha do metrô, a mesma verba permitiria a construção de até 45 km de linhas.
Os dados de lentidão são da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e mostram que o motorista enfrenta hoje, em média, 99,3 km de trânsito nos períodos críticos da manhã e da tarde, contra a marca de 104,5 km registrada em 2009. A diferença é de 5%.
Os resultados obtidos após a inauguração do trecho sul do Rodoanel, das novas pistas da marginal Tietê e da extensão da avenida Jacu-Pêssego (aberta há um mês e meio) não justificam o volume de gastos, segundo especialistas ouvidos pelo Agora. Com exceção de regiões pontuais da cidade, como a avenida dos Bandeirantes --onde a fluidez aumentou 64%, segundo a prefeitura--, o trânsito continua pesado nas vias mais utilizadas pelos motoristas.

Apagão afeta metrô e tumultua fim de tarde em SP.

(do Estadão)
Uma queda de energia que durou cerca de três horas atingiu vários bairros das zonas sul e leste da cidade de São Paulo e municípios do ABC paulista no último dia 18 de novembro. A queda na energia desligou semáforos e afetou até a Linha 2 - Verde da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), que ficou sem funcionar durante alguns minutos no horário de pico. A Eletropaulo informou que o problema foi causado pelo rompimento de um cabo de transmissão na Vila Prudente, mas não soube definir a causa.
Na capital, foram atingidas ruas do Cambuci, Vila Mariana, Ipiranga e Mooca. A luz também caiu no centro de São Bernardo do Campo e em bairros de São Caetano do Sul e Santo André. A interrupção no fornecimento de energia começou por volta das 17h30 e, de acordo com a Eletropaulo, seguiu até as 20h08 - a reportagem, porém, ouviu relatos de falta de luz até as 21 horas em algumas regiões.
Como grande parte dos semáforos dos locais afetados acabou desligada, o trânsito ficou mais lento que o normal na capital paulista - às 19 horas, por exemplo, havia 129 quilômetros de lentidão na cidade, 19% a mais do que os 105 quilômetros do mesmo horário na quinta-feira da semana passada. Funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tentavam organizar o trânsito nos cruzamentos mais movimentados das principais vias que estavam no escuro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alunos da rede pública do Estado de SP ficam seis meses sem professor

(da Folha de SP)
A professora de português de Lia, 13, na Joaquim Leme do Prado, zona norte de São Paulo, está de licença há três meses e nenhum outro docente a substituiu. Apesar de boa aluna, ela não soube responder a parte das questões de português do Saresp (que avalia o aprendizado anual de alunos da rede paulista).
E não foi por falta de estudo. "Foi por falta de professor", diz Cléo, 33, mãe dela. A Folha escutou relato semelhante em outras 11 escolas, de todas as regiões da cidade e da Grande SP. Em algumas, os estudantes chegaram a ficar até seis meses sem uma determinada disciplina.
A informação é dos repórteres Talita Bedinelli e Raphael Marchiori publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A falta de professores é consequência de uma lei estadual, de 2009, que determina que funcionários contratados sem concurso podem trabalhar por no máximo um ano. Depois, eles devem ficar afastados por 200 dias para evitar vínculo empregatício.
Por isso, poucos professores não estáveis (cerca de 10% da categoria) aceitam cobrir licenças temporárias. Preferem esperar por vagas com mais tempo de trabalho ou até desistem da profissão.
A situação deve piorar no próximo ano, pois os professores que deram aula neste ano terão que se afastar até o início do segundo semestre.

OUTRO LADO
A Secretaria da Educação reconheceu que a lei que determina o intervalo de 200 dias aos professores causou um "entrave" nas escolas. Por isso, o órgão afirma que enviará até o final do ano um novo projeto de lei que altere a necessidade desse período de afastamento.
Nem o secretário nem a assessoria de imprensa do órgão deram mais detalhes sobre a mudança na legislação.

Tribunal de Justiça proíbe entrega de livro com contos eróticos a estudantes da rede estadual de SP.

(do Estadão)
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu ontem uma liminar contra o secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza, impedindo a distribuição do livro Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século a estudantes da 6.ª à 9.ª série do ensino fundamental e do ensino médio. Segundo a secretaria, todos os livros já foram distribuídos, mas apenas para estudantes do ensino médio.
Cerca de 18 mil cópias foram compradas no início do ano pelo governo e distribuídas aos alunos por meio do programa Apoio ao Saber, que destina anualmente três obras para os estudantes levarem para casa.
A liminar foi tomada pelo desembargador Maia da Cunha, que classificou o conteúdo de três textos da coletânea - entre eles cerca de 60 trechos do conto Obscenidades para uma Dona de Casa, do escritor e colunista do Estado Ignácio de Loyola Brandão - como "inapropriados" e com "elevado conteúdo sexual". Entre esses trechos estão frases como "... não se esfregue desse jeito...".
A secretaria não quis se manifestar sobre o assunto, alegando não ter sido notificada. A pasta informou apenas que a escolha dos livros é feita por uma comissão. Cabe recurso da decisão.
O pedido de recolhimento e cancelamento da distribuição foi apresentado à Justiça em outubro pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), presidido pelo deputado federal Celso Russomanno (PP-SP). "Recorremos ao Tribunal de Justiça após a Vara da Infância e da Juventude ter acatado um parecer do Ministério Público favorável à obra", diz Renato Menezello, advogado do Inadec.
O desembargador acatou apenas o cancelamento da distribuição de novos exemplares. Em sua leitura, "com relação aos livros já distribuídos, tem-se que eventual desrespeito à dignidade das crianças e adolescentes já teriam se consolidado".
Alerta. Para o professor Arthur Fonseca, do Conselho Estadual de Educação (CEE), o envolvimento da Justiça na questão é "extremamente perigoso". "Vivemos um momento perigoso de censura a obras literárias. Como educador, não gostaria que o assunto fosse tratado no âmbito da Justiça. É um problema de educação." Oficialmente, o CEE não deve se manifestar.
A presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, acredita que o principal problema seja a impossibilidade de se trabalhar adequadamente um texto erótico em uma sala de aula da escola pública.
"Na adolescência, a sexualidade já está exacerbada. Além disso, são muitos alunos por sala, com perfis e aspectos morais diversos. A maior parte dos professores não está preparada para dar conta disso."
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, um maior cuidado com a opinião da ampla clientela atendida pela rede pública ao se escolher livros evitaria problemas como o atual.
"O aluno não precisa do livro para entrar em contato com conteúdos eróticos - e com certeza de pior qualidade. Mas secretarias e todos os órgãos que distribuem livros precisam entender e respeitar a clientela que atendem, seja o progressista seja o conservador." / COLABOROU MARIANA MANDELLI

OUTRO CASO
Quadrinhos
Em maio do ano passado, a Secretaria da Educação de São Paulo recolheu o livro Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol, compilação de quadrinhos distribuída para alunos da 3ª série do ensino fundamental que continha palavrões, expressões sexuais e referências à facção criminosa Primeiro Comando da Capital.

Denúncias colocam sob suspeita o provão do Estado de SP

No SARESP, professor "facilita a prova dos alunos para ganhar mais no fim do ano.

Após a enxurrada de denúncias sobre o ENEM, colocando na berlinda o governo federal, quando cerca de 2 mil estudantes foram prejudicados diante dos mais de 3 milhões de participantes, o governo paulista resolveu se superar.
As irregularidades apontadas na aplicação do SARESP (prova estadual) são politicamente mais sérias, mas a repercussão através da "grande mídia" continua a mesma: de forma fragmentada.

(do Agora SP)
O Saresp, prova do governo do Estado de SP que avaliou cerca de 2,5 milhões de estudantes ontem e anteontem, teve uma série de falhas. Além de mapear dificuldades dos alunos, o exame ajuda a determinar o bônus recebido pelos professores.
Há relatos de gabaritos trocados, provas faltando, uso de celular durante a aplicação do teste e até de professores da própria escola dentro da sala, o que é proibido.
A Secretaria de Estado da Educação confirma parte das falhas, como o recebimento pelos estudantes de gabaritos que não correspondiam às provas, mas diz que ninguém foi prejudicado porque o problema foi resolvido a tempo.
A prova é aplicada para estudantes do 3º, 5º, 7º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.
Além dos alunos da rede estadual, fazem a prova estudantes de escolas municipais e particulares que quiserem testar seu desempenho.
Na escola Dr. João Ernesto Faggin, em Cidade Ademar (zona sul), estudantes e um professor contam que docentes aplicaram provas para suas próprias turmas, o que não é permitido --salvo exceções para escolas isoladas, o que não é o caso. O professor disse à reportagem que testemunhou colegas ajudando os estudantes nas questões. A direção da escola nega.
A reportagem obteve vários relatos de uso do celular durante a prova. Problemas nos gabaritos são os relatos mais comuns. No interior de SP, em ao menos 18 escolas, alunos receberam gabaritos com uma numeração diferente da que havia no caderno de perguntas. Estudantes temem que o erro faça com que respostas corretas sejam consideradas erradas, já que a prova pode ser de um tipo diferente do gabarito.
Foram aplicados 26 tipos diferentes de prova. Estudantes temem que o erro faça com que respostas corretas sejam consideradas erradas.
Na escola Thomazia Montoro (zona oeste), um aplicador relata que, em algumas das salas do exame, não havia provas e folhas de resposta para todos.
Ele diz que a falta pôde ser suprida por cadernos extras. Porém, ao menos um aluno demorou para conseguir começar a prova, pois o material foi trazido de outra sala.
Afirma ainda que os aplicadores não conseguiam colar os lacres dos envelope que guardavam os gabaritos preenchidos. Com isso, em tese, o diretor ou professor da escola, se quisesse, poderia abrir o envelope e alterar as provas.

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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