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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A empresários, Serra diz não ter propostas para geração de empregos

Por: Suzana Vier e Anselmo Massad, Rede Brasil Atual


Publicado em 09/08/2010

A empresários, Serra diz não ter propostas para geração de empregos
O candidato à presidência José Serra em evento em julho. (Foto: Cacalos Garrastazu)
São Paulo - José Serra (PSDB), candidato à Presidência da República, afirmou não ter respostas prontas sobre políticas para geração de empregos. Durante o evento "Candidatos à Presidência falam aos empreendedores do Brasil", promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o tucano prometeu reduzir a carga tributária e fez críticas ao sistema eleitoral.
Questionado por uma participante sobre a solução para o desemprego, o candidato não ofereceu saídas. "Se você me perguntar uma fórmula para isso, agora, não tenho, sinceramente. O que tenho é disposição para enfrentar", declarou. Ele mencionou estratégias de treinamento técnico e qualificação como opções, mas recusou-se a entrar em detalhes.
Além de Serra, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV) participaram do encontro. Dilma Rousseff (PT) declinou o convite e passou o dia no Rio de Janeiro, em campanha.
Apesar de o tema estar relacionado aos empresários, Serra dedicou-se a discutir o sistema eleitoral e a distribuição do horário eleitoral gratuito. Ele proôs que o voto distrital misto seja aplicado nas cidades onde possa haver segundo turno – as que contam com mais de 200 mil eleitores. Serra voltou a criticar o loteamento político de cargos no governo e reiterou a necessidade de se "estatizar órgãos governamentais".
O tucano prometeu facilitar a abertura e fechamento de empresas e defendeu a adoção de programa análogo à Nota Fiscal Paulista, em nível federal, para combater a sonegação de impostos. Serra considera que a carga, atualmente estimada em 35% do Produto Interno Bruto (PIB), é ainda mais alta "para quem paga". "A carga tributária é excessiva, e nesse sentido está uma diferença enorme entre mim e a Dilma. Ela diz que a carga tributária não é tão alta, porque compara com a Noruega, a Suécia. Mas temos de comparar com países em desenvolvimento", criticou.
Sem apontar quando e como, Serra prometeu fazer esforços para garantir que a carga tributária cresça a um ritmo inferior ao da economia. "A gente tem de segurar os impostos quando a economia está crescendo", calculou. Ele também criticou o fato de haver impostos sobre obras de saneamento básico, o que cria uma dificuldade a mais para ações no setor.

Alckmin afirma que vai manter aprovação automática na rede pública de ensino

Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual


Publicado em 17/08/2010

Alckmin afirma que vai manter aprovação automática na rede pública de ensino
Debate online com os candidatos ao governo de São Paulo (Foto: Fabio Braga/Folhapress)
São Paulo - Em debate realizado pelo portal Uol e jornal Folha de S. Paulo, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin voltou a defender a aprovação automática em escolas da rede pública de ensino. Entretanto, foi confrontado pelo candidato do PT, Aloizio Mercadante, que afirmou que o governo de São Paulo deve desculpas aos jovens, pois tiveram a educação comprometida pela deficiente formação e falta de oportunidades.
Pressionado pelos candidatos do PP e PT, o tucano limitou-se a desviar o foco das perguntas feitas, não respondendo à maioria das críticas direcionadas aos 16 anos do PSDB no governo paulista. 
Celso Russomano (PP), o terceiro participante, questionou o governo do PSDB sobre a falta de segurança no estado. Ele também afirmou que os dados sobre o tema, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, são maquiados. Russomano sustentou que houve crescimento dos índices de criminalidade e da insegurança. Para o candidato, a polícia de Sâo Paulo trabalha sem estrutura e muitas cidades não têm nem delegado de polícia.

Mais críticas

Questionado sobre o caos aéreo, principalmente em São Paulo, Alckmin afirmou que em seu governo houve a ampliação e reforma dos aeroportos, como o de Itanhaém , no litoral de SP, onde há uma base de exploração das reservas do Pré-Sal.
Alckmin também foi confrontado a respeito do descumprimento do edital de privatização de empresas do setor elétrico por parte das empresas compradoras. Alckmin limitou-se a dizer: “Vou verificar" e voltou a afirmar: "Estado provedor de tudo não existe. Temos de trazer a iniciativa privada para o país”.

Delegados de SP desmentem Serra e afirmam ter pior salário do país

Por: Redação da Rede Brasil Atual


Publicado em 17/08/2010, 15:51
Última atualização às 15:51

Brasília - A Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo desqualificou ontem uma tentativa do presidenciável do PSDB, José Serra, de contestar crítica de Dilma Rousseff (PT) negando que a categoria receba no estado os piores salários do país.
“Diferente do que disse na última sexta-feira (13) o candidato à presidência José Serra, os salários dos delegados de polícia do estado de São Paulo, o estado mais rico do país, são os piores da nação, sim”, diz nota assinada pela presidente da associação, Marilda Pansonato Pinheiro.
Na sexta-feira, ao repetir as propostas do que chama de Plano Nacional de Segurança, Serra classificou como “mentira” e “bobagem” a afirmação de Dilma de que os delegados paulistas são os mais mal pagos do país.
A nota emitida ontem pela associação dos delegados não apenas contesta o ex-governador. Também lembra que ele não cumpriu promessas que fez aos policiais civis há dois anos, para encerrar uma greve de quase dois meses.
“Em 2008, o então governador assistiu à maior greve da história da Polícia Civil com a promessa de reformas em dois anos, o que não ocorreu”.

MEC responde a Serra: Enem 2010 teve 500 mil inscritos a mais

Candidato de oposição afirmou, em debate, que exame nacional estava "desmoralizado"



Publicado em 18/08/2010

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) respondeu à crítica de José Serra (PSDB) ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) lembrando o aumento no número de inscrições neste ano. Durante o debate promovido pela Folha de S.Paulo e UOL pela internet, o candidato oposicionista à Presidência da República afirmou que o Enem estava "desmoralizado" em função do roubo da prova na gráfica em outubro de 2009. O tucano atribuiu o episódio à pasta.
Sem mencionar o nome do candidato nem a depreciação defendida por ele, a nota do MEC lembra o fato de que o exame teve 500 mil participantes a mais em 2010 do que no ano anterior. "O Enem aplicado em 2009 recebeu 4,1 milhões de inscritos", inicia o texto encaminhado à Rede Brasil Atual pela assessoria de imprensa. "O Enem de 2010, marcado para os dias 6 e 7 de novembro, recebeu 4,6 milhões de inscrições", completou.
Em 1º de outubro do ano passado, a partir de uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo veio à tona o fato de que a prova havia sido roubada da gráfica. A data de aplicação foi adiada e um novo contrato de licitação executado. A Polícia Federal investigou o caso.
O MEC aponta ainda a ampla procura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para reforçar a ideia de que o Enem mantém seu prestígio. A seleção para as vagas em universidades e institutos federais é feita a partir das notas no exame. Segundo os dados oficiais, somados os dois semestres de 2010, foram 64,5 mil vagas oferecidas 60,4 mil ocupadas.

Confira a íntegra:

Nota

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado em 2009 recebeu 4,1 milhões de inscritos.
A partir das notas do exame, 60.371 estudantes ingressaram no ensino superior em vagas oferecidas por universidades e institutos federais que utilizaram o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza exclusivamente o resultado do Enem como forma de seleção.
Na primeira edição do Sisu, que selecionou candidatos às vagas do primeiro semestre de 2010, 51 instituições participaram – sendo 23 universidades federais e 26 institutos federais de educação, ciência e tecnologia – com a oferta de 47.913 vagas. Após a seleção, 97% das vagas foram ocupadas, o que representa 46.475 estudantes matriculados.
No segundo semestre, foram 35 instituições participantes, sendo 15 universidades federais, 17 institutos federais e um centro federal de educação tecnológica (Cefet). Aderiram ao sistema oito instituições que não participaram do primeiro processo, em janeiro — universidades federais de Viçosa (UFV), Uberlândia (UFU) e Mato Grosso do Sul (UFMS); universidades estaduais do Rio Grande do Sul (Uergs) e de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal); institutos federais do Ceará e do Sul de Minas Gerais e o Cefet do Rio de Janeiro.
Neste processo, foram ofertadas 16.573 vagas, sendo que 13.896 já foram ocupadas. As instituições continuam convocando os candidatos a partir da lista de espera
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, marcado para os dias 6 e 7 de novembro, recebeu 4,6 milhões de inscrições.
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

Favelas de SP são melhores, 'comemora' aliado de Serra

Roberto Freire pondera que gostaria que favelas dos demais estados “se aproximassem das de São Paulo”. Declaração foi resposta a crítica de Marina em debate



Publicado em 18/08/2010

Favelas de SP são melhores, 'comemora' aliado de Serra
O presidente do PPS, Roberto Freire, que esteve presente no debate UOL/Folha(Foto: Elza Fiuza/Abr)
São Paulo - O presidente do PPS e candidato a deputado federal, Roberto Freire, afirmou depois do debate entre os candidatos à Presidência da República nesta quarta-feira (18) que as favelas de São Paulo são “um pouco melhores” que as do resto do Brasil. A declaração do aliado de José Serra (PSDB) foi uma resposta a um dos momentos polêmicos do debate promovido pela internet entre os presidenciáveis.
Marina Silva (PV), ao falar de habitação, lamentou que Serra tenha exibido em seu programa de televisão uma "favela virtual", lembrando ao tucano que há muitas favelas reais e em péssimas condições no estado de São Paulo para serem mostradas. O ex-governador afirmou na sequência que “vale a pena” visitar favelas como Heliópolis e Paraisópolis, consideradas pela gestão tucana como modelos de mudança no setor de habitação.
Ao fim do debate, quando questionado a respeito, Freire argumentou: “Quero dar um testemunho. Conheço favela pelo Brasil afora. Gostaria que as favelas não existissem. Mas, se existissem, que se aproximassem das de São Paulo. Digo com toda franqueza. Por que as pessoas vêm para cá? Por que quando chega a São Paulo tem mineiros, nordestinos, brasileiros de todos os quadrantes? Porque aqui teve desenvolvimento.”
O presidente do PPS considera que mostrar os problemas de São Paulo, como se os demais estados do Brasil estivessem melhores, “é algo meio doentio”. “Sou do Recife, conheço as favelas de lá e sei que são muito piores que aqui (…) Não sei onde está a pior. E pelo que conheço do Brasil a de São Paulo é um pouco melhor. Lamentavelmente uma desgraceira, mas melhor que as desgraceiras que temos pelo Brasil afora”, acrescentou.

Serra mostra-se agressivo em debate na internet

No primeiro encontro de candidatos depois que Dilma abriu vantagem de oito a 16 pontos nas pesquisas, tucano muda o tom



Publicado em 18/08/2010

Serra mostra-se agressivo em debate na internet
Os candidatos à Presidência Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) são vistos em vídeos do primeiro debate online do Brasil, transmitido ao vivo de São Paulo. (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
São Paulo – José Serra (PSDB) mais agressivo. Marina Silva (PV) tentando se colocar como alternativa e mostrando PT e PSDB muito parecidos. Dilma Rousseff (PT)reforçando as conquistas do governo Lula e lembrando o legado de Fernando Henrique Cardoso. Foi este o resumo do primeiro debate na internet entre candidatos à Presidência da República.
O tucano chegou ao Teatro da Universidade Católica (Tuca) na capital paulista sob a pressão de pesquisas que mostram o alargamento da vantagem da adversária do PT - a última, a do Vox Populi divulgada na terça-feira (17), apontou 16 pontos de diferença entre os dois. E logo ao fim do primeiro bloco havia dado o tom que pode ser o de sua campanha daqui por diante: ataques enérgicos.
Serra chamou Dilma de ingrata por, segundo ele, não reconhecer a herança deixada pelo governo Fernando Henrique Cardoso, do qual foi ministro. Insinuou que a petista copiou propostas de seu programa de governo. E disparou ainda contra Marina Silva e até contra o jornalista Josias de Souza, que no último bloco comparou as alianças que sustentaram o governo FHC com as alianças que sustentam o governo Lula.
O coordenador de internet da campanha de Dilma, Marcelo Branco, ironizava em conversa com a reportagem durante um dos intervalos: “Acho que dormiu pouco esta noite. Está com uma cara um pouco desfigurada. Nervoso, inseguro. Exatamente porque é difícil enfrentar um debate como esse, principalmente na área de educação, em que foi um governador que tratou os professores a porretada.”
Educação foi, de fato, um dos temas centrais do encontro. E novamente o motivo para a perda de estribeiras. Serra e Marina abriram a conversa falando sobre ensino técnico. O tucano prometeu um milhão de vagas em quatro anos e a criação do Protec, que seria como o Programa Universidade para Todos (ProUni), do governo Lula, mas voltado à formação de técnicos.
Marina Silva aproveitou para dar o tom de sua fala, atacando a gestão de Serra e de seu partido em São Paulo. "Por que, em vinte anos do PSDB, não tivemos aqui um exemplo a ser transformado em políticas públicas para o Brasil? Está dizendo agora que vai fazer em quatro anos o que não fez em vinte." Em conversa de corredor, um petista pondera que Penna, do PV de São Paulo e aliado de Serra, acabaria tendo "um treco" com a postura de Marina.
Dilma Rousseff, por seu turno, lembrou que o DEM, aliado histórico do PSDB, ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com Ação Direta de Inconstitucionalidade para pedir a revogação do ProUni. A ex-ministra da Casa Civil apontou que o governo Lula só não fez mais porque uma lei aprovada durante a gestão FHC proibia a União de promover o sustento das escolas técnicas. Serra rebateu afirmando "isso é mentira" e novamente tentou mostrar a petista como uma candidata fabricada, afirmando que "algum assessor" tinha passado aquele dado que ela repetia erroneamente.
“Dilma e Marina estão fazendo uma dobradinha muito boa. As duas estão colocando no corner o candidato José Serra, que está tendo alguma dificuldade”, comemorava o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Por dificuldade ou por opção, Serra continuou sua mudança de tom com frases como "no torneio do quanto pior, melhor, o PT é campeão" e “seu espelho retrovisor é tão grande. Maior que seu para-brisa”, numa tentativa de desmerecer a comparação entre governos.
A candidata governista, por sua vez, aproveitou para apontar a instabilidade econômica do país na virada de 2002 para 2003. "(Havia) dívida externa elevadíssima. Devíamos tanto aos credores internacionais e tínhamos empréstimo no FMI (Fundo Monetário Internacional), que controlava todos os nossos investimentos; impedia investimento em transporte, ferrovias, rodovias", enumerou.
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos lembrou, em conversa com a reportagem, as vantagens do governo Lula na geração de empregos e nos programas sociais. "E uma coisa muito importante é que na hora que o mundo viveu a maior crise que já existiu, o presidente e seu governo souberam tomar medidas anticíclicas. Em vez de subir o imposto, baixar. Em vez de restringir o consumo, fazer aumentar. De modo que o país, que já tinha um mercado interno montado, teve condições de fazer girar o sistema capitalista e a crise acabou sendo uma marolinha."

Outros tons

Marina Silva, embora admitindo avanços do governo Lula no campo social, reiterou que PT e PSDB são muito parecidos no arco de alianças e não contemplam a necessidade da construção de um modelo de desenvolvimento que leve em conta os aspectos ambientais.
Em novo ataque a Serra, Marina questionou o porquê de o PSDB utilizar uma favela virtual em seu programa eleitoral na televisão, arrancando aplausos da plateia: "Tivemos favela virtual, quando tem tanta favela real, como a que eu visitei ontem."
O candidato a vice na chapa do PV, o empresário Guilherme Leal, negou após o debate que exista uma mudança planejada no tom da candidata. “Não acredito que seja estratégia diretamente com relação ao Serra. O que ela procura ser é mais enfática em mostrar que é uma alternativa às outras duas candidaturas, que de alguma forma se assemelham, como ela teve oportunidade de dizer, no seu arco de alianças, na velha política”
Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, entende que Marina mudou sim o tom, talvez sentindo a "desidratação" da campanha de Serra e a possibilidade de tomar a segunda posição. "Por outro lado (Marina) insiste numa tese extremamente ingênua que é a possibilidade de virmos a ter uma convergência entre PT e PSDB no futuro."

Tucanos não investem em Saúde da Família e SP tem 2ª pior cobertura do Brasil



A maioria das famílias paulistas está fora da área do programa Saúde da Família. Só 27,4% da população do Estado é coberta pelo Programa, o que significa o segundo pior alcance do Brasil. Há Estados onde mais de 95% da população é visitada.

O governo do Estado não destina verbas específicas aos municípios para o programa e dos 304 municípios sem o programa no Brasil, metade fica em São Paulo.

Embora a responsabilidade direta seja das prefeituras - recebem do Ministério da Saúde R$ 6.500 mensais por equipe – a verba federal só cobre metade do custo. O resto sai dos cofres municipais e, diante da difícil situação financeira das prefeituras, o Estado deveria dar uma contrapartida. No país, 17 estados financiam o Saúde da Família.

Importância do Programa
Pesquisam mostram que, a cada 10% de aumento na cobertura do Saúde da Família, a mortalidade infantil cai 4,6%. Duas cidades de São Paulo confirmam. Enquanto a mortalidade infantil no Estado é de 12,5 (mortes por mil nascidos vivos). Amparo tem 7,7 e Ibiúna, 23,7. Ambas têm tamanho parecido. Em Amparo, município de administração petista, o Saúde na Família atinge quase toda a população; em Ibiúna, não existe. O programa, segundo estudos, também é capaz de reduzir internações por certas doenças.
O Saúde da Família conta com médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Cada equipe cuida de mil famílias de uma área, com visitas mensais. Detecta doenças, agenda consultas e exames, busca quem faltou à consulta, vê se o remédio está sendo tomado e ensina a prevenir doenças.

Para especialistas, é importante até em locais onde as pessoas dispõem de planos de saúde privados e hospitais públicos de ponta. Isto porque muitas doenças são resolvidas na atenção básica, com pouco dinheiro, como por exemplo a hipertensão arterial.

SP investe pouco em saúde

O Estado perdeu aproximadamente R$ 698 milhões em investimentos na área de Saúde, entre os anos de 2001 e 2006, durante a gestão de Geraldo Alckmin. O valor equivale a uma redução de 28,5% no orçamento previsto no Orçamento Estadual para o período em itens como gastos em obras, como reforma e construção de hospitais, e veículos.

Somadas, as gestões Geraldo Alckmin e José Serra deixaram de investir R$ 4,1 bilhões na Secretaria da Saúde. Entre 2007 e 2009, durante o governo Serra, os recursos federais para a Saúde cresceram 22,5% em São Paulo, contra os 7,7% do que foi investido do orçamento estadual.

Entre os exemplos da política de contenção de verbas da Saúde adotada pelos tucanos estão o Programa Qualis Mais (Saúde da Família), que perdeu R$ 69,5 milhões, o Melhoria da Qualidade das Águas, que deixou de receber R$ 92,8 milhões do valor previsto em Orçamento.

Em 2009, o governo Serra deixou de aplicar R$ 13 milhões no Qualis Mais (Saúde da Família). O gasto previsto do Orçamento era de R$ 34 milhões, mas apenas R$ 21 milhões foram destinados ao programa.

*com informações do PTAlesp e Folha de S. Paulo

São Paulo fica em 1º em raking de burocracia para abertura de empresas

São Paulo é o Estado onde é mais difícil obter as informações necessárias para a abertura de empresas, segundo levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mapeando a burocracia existente.
Em São Paulo, os pesquisadores precisaram fazer 102 ligações para reunir todos os dados sobre custos, taxas e procedimentos. O local mais fácil foi a Paraíba, onde foram necessários 12 telefonemas.

Para Cristiano Prado, gerente de Infraestrutura e Novos Investimentos da Firjan, falta pessoal qualificado.“Os órgãos são estruturados, as ligações são atendidas, mas as pessoas não sabem prestar as informações e transferem os interessados de um setor ao outro”, disse.

Outra questão pesquisada foi o custo da abertura de uma empresa. São Paulo é apenas o sétimo local mais em conta no país, com custo estimado em R$ 1.711. A média nacional é de R$ 2.038, mas varia até 274% entre os Estados.

Em comparações internacionais, a posição do Brasil é desfavorável em relação a outras economias emergentes. O custo de abertura de uma empresa no país é o triplo da média de Rússia, Índia e China. Em relação à América do Sul, o custo do Brasil é o dobro do da Colômbia.

*com informações da Folha de S.Paulo

Secretaria da Educação cancela programa recém-lançado para premiar estudantes em reforço de matemática

Em um intervalo de apenas alguns dias, a Secretaria da Educação de São Paulo anunciou a polêmica medida de dar dinheiro para que estudantes com notas baixas participassem de aulas de reforço e revogou o chamado vale-presente, antes mesmo que ele fosse adotado.
O vale de R$ 50,00 para os estudantes ‘em recuperação’ de matemática provocou indignação entre pais, professores e especialistas e foi mais um dos muitos projetos de Educação lançados no Estado, sem ouvir a comunidade escolar e sem levar a consideração o processo de ensino/aprendizagem dos milhares de estudantes da rede pública.
São mais de 5 milhões de alunos e aproximadamente 220 mil professores submetidos a projetos eleitoreiros e oportunistas. “Projetos ditos sensacionais em um dia evaporam no dia seguinte. Isso ajuda a explicar por que são pífios os indicadores de desempenho escolar no Estado mais rico”, diz a repórter especial da Folha de S.Paulo, Laura Capriglione em artigo publicado na edição desta terça-feira (17/08).
Indignada, a presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, a deputada petista Maria Lúcia Prandi, protestou hoje em plenário contra a falta de projetos e a irresponsabilidade do governo tucano com a Educação.
As reportagens mais recentes publicadas no site da Bancada do PT são um indicador do tamanho do problema: “Descumprimento de metas nas gestões Serra/Alckmin agrava crise do ensino médio em SP”, “Governo Serra desviou R$ 660 milhões do ensino básico” e “Em São Paulo, alunos terminam o ensino médio com conhecimento de 8ª série”.
Leia aqui a íntegra do artigo “A insustentável leveza”, de Laura Capriglione (Folha de S.Paulo, 17/08/2010)
Insustentável leveza
É de estarrecer a forma como se comporta o governo do Estado de São Paulo quando o assunto é educação. Agora, uma medida que se chegou a apresentar como revolucionária cai por terra antes mesmo de ser aplicada. Trata-se do chamado "vale-presente" -a Secretaria da Educação daria R$ 50 a alunos que, em dificuldades com matemática, não faltassem a aulas de reforço.
Houve quem visse no "presente" propósitos eleitoreiros, outros acusaram-no de premiar o fracasso escolar (bons alunos não concorreriam ao benefício), outros ainda de ser antieducativo, já que, ao prazer do aprendizado, que deveria ser o alvo do processo pedagógico, se anteporia a força da grana.
Ocioso, agora, discutir as objeções. O que assombra é a leveza beirando a irresponsabilidade com que o secretário Paulo Renato Souza anunciou o cancelamento do programa, ontem, na Folha: "É um projeto que está muito cru", disse ele. "Muito cru", secretário?
Tem sido assim a condução da educação pública paulista. Projetos ditos sensacionais em um dia evaporam no dia seguinte. Isso ajuda a explicar por que são pífios os indicadores de desempenho escolar no Estado mais rico.
E não melhoram, como o próprio Paulo Renato foi obrigado a reconhecer à vista dos resultados do último Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo): "Numa avaliação média, eu diria que tivemos uma estagnação", admitiu, confrontado com o fato de que a performance em matemática no ensino médio chegou a regredir entre 2008 e 2009.
Em português e matemática, a nota dos alunos do 3º ano do ensino médio atesta que eles têm competência abaixo da que seria esperada para alunos da 8ª série do ensino fundamental. São 15,5 anos de administrações tucanas em São Paulo.
Uma criou a Escola da Família, outra desidratou-a. Primeiro se trombeteou que professores temporários sem qualificação para lecionar seriam demitidos. Depois o propósito foi abandonado. "Minha primeira obrigação é garantir aula", disse o secretário, como se alguém discordasse.
Até uma incrível parceria entre a cantora pop Madonna e a Secretaria da Educação chegou a ser alardeada, com direito a foto do secretário e do então governador José Serra em troca de sorrisos com a "Material Girl".
A ideia era aplicar um tal "programa educacional baseado em princípios cabalísticos" na rede pública. "Não é propriamente um programa formal, mas para desenvolver psicologicamente. Para enfrentar melhor a vida", disse Serra à época. Foi só a mãe de Lourdes Maria voltar para casa e nunca mais se falou no assunto. Seria tudo uma piada se não se tratasse das vidas e esperanças de tantos jovens.
LAURA CAPRIGLIONEé repórter especial da Folha.

Corregedoria liga chefe da Polícia Científica a fraude em concurso

Folha de S. Paulo
Investigação conclui que prova para fotógrafo foi fraudada com a participação de Celso Perioli

A Corregedoria da Polícia Civil de SP confirmou que houve fraude no concurso público para contratação de fotógrafos para o IC (Instituto de Criminalística) e que as irregularidades tiveram participação do chefe da Polícia Científica, Celso Perioli.

No final do ano passado, candidatos ligados a funcionários do IC foram aprovados irregularmente num concurso que teve 17,6 mil inscritos. Após denúncias da imprensa, o secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, anulou a segunda fase do concurso.
Mesmo não respondendo a grande parte das questões da prova oral, eles foram selecionados com altas notas entre os 128 aprovados.

Os nomes de três deles foram registrados pelo jornal Folha de S. Paulo em cartório oito dias antes de o "Diário Oficial" divulgar a lista de aprovados. Na época, a Folha revelou -com base em funcionários que participaram do concurso- que uma senha irregular guiava a fraude.

São notas de "A" a "C" que foram registradas clandestinamente durante uma entrevista secreta realizada minutos antes da prova oral.

Essa anotação era feita no verso do prontuário do candidato e encaminhado para a banca de teste. O grau de dificuldade das perguntas e até as notas eram baseados nessas notas. Um "A" significava ser um amigo ou parente. Um "C" era a senha para pessoal "sem perfil".

Os concorrentes "altamente recomendados", como aqueles registrados pela reportagem em cartório, tinham um "A+" e aprovação praticamente garantida.

Cruzamento feito pela Corregedoria revelou que 75 concorrentes receberam nota "A+". Desses, 95% deles foram aprovados. Por outro lado, 164 receberam nota "C": apenas 8% passaram.

A Corregedoria confirmou a existência dessas senhas nos testes de todos os 343 candidatos submetidos à entrevista. Desse total, 25% foram anotados por Perioli.
Procurado, Perioli, que continua como chefe da Polícia Científica, não quis falar.
Além dele, outros quatro policiais são citados como envolvidos no caso.

O então diretor do IC, José Domingos Moreira das Eiras, é um deles. Ele perdeu o cargo após a Folha revelar a fraude -um parente dele estava entre os beneficiados.

No documento enviado à Promotoria, a Corregedoria confirma a existência da fraude, recomenda o cancelamento da fase do concurso, mas não indicia ninguém -apesar de citar os nomes dos envolvidos. A Folha apurou que caberá aos promotores o indiciamento (acusação formal) de parte da banca.

fonte: Folha de S. Paulo - 17/8/2010

Falta acessibilidade nas estações de trem e Metrô em São Paulo

O Estado de S. Paulo

Seis anos após decreto federal, 73 das 148 paradas de trem e metrô na capital e na Grande São Paulo continuam sem elevador

Seis anos após o Decreto federal n.º 5296/2004, que tornou obrigatório a todo o sistema de transporte do País instalar itens que garantam a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, várias estações de trem e Metrô da Região Metropolitana de São Paulo ainda não têm esses equipamentos.

O governo federal deu dez anos para que tudo esteja adaptado e o governo do Estado de São Paulo garante que cumprirá o prazo, que vai até 2014.

Hoje, contudo, 73 das 148 estações - de trem e de Metrô - não têm elevador, item básico de acessibilidade. Usuários de algumas estações também sofrem com falta de rampas, que facilitariam a locomoção. As escadarias ainda são o principal meio de acesso às estações - as escadas rolantes, instaladas principalmente nas estações do Metrô, pouco ajudam. Elas não são consideradas item de acessibilidade segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Um dos casos que mais chamam a atenção é a Estação de Metrô da Vila Mariana. O distrito da zona sul é o que tem o maior número de idosos com mais de 75 anos em São Paulo - pouco mais de 8 mil, segundo a Fundação Seade. Lá, idosos e cadeirantes enfrentam inúmeras dificuldades para entrar e sair da estação, pela falta de elevador ou de rampas.

Morador do bairro, o aposentado Mário Masukura, de 84 anos, lamenta ter de enfrentar tantos obstáculos. "Tendo elevador seria muito melhor. Na escada, tenho de ir devagar, apoiando na bengala."

A dona de casa Maria da Glória Tocantis, de 55, que anda com o auxílio de muletas em razão de deficiência física, prefere forçar os braços a arriscar-se na escada rolante. "Lá passa todo mundo correndo. Tenho medo de cair."

Trens

As condições são diferentes da recém-inaugurada Estação Paulista, da Linha 4-Amarela, onde há diversos itens de acessibilidade. Ou das estações da Linha 9-Esmeralda da CPTM.

Ela, contudo, é uma exceção entras as linhas de trem, ainda mais problemáticas que as do Metrô. Algumas são antigas, de época em que acessibilidade não era tema discutido antes de se construir um prédio público.

Na Estação Imperatriz Leopoldina (Linha 8-Diamante), da década de 30, por exemplo, o usuário tem de subir lances de escada para chegar à estação e, só então, descer até a plataforma.

"É um martírio diário", afirma o aposentado Antonio Moraes, de 71 anos. Ele diz que só não adere ao transporte individual porque não tem condições financeiras de manter um automóvel.

Mesmo estações relativamente novas, como a José Bonifácio (Linha 11-Coral), na zona leste, impõem dificuldades. Pessoas em cadeiras de rodas relatam que não se arriscam a passar sozinhas por uma rampa construída na estação, com medo de tombar. Só passam com ajuda.

Os usuários da CPTM apontam ainda a dificuldade imposta pela distância entre a plataforma e o trem, que dificulta o acesso de pessoas em cadeira de rodas sem auxílio.

Dificuldades

A vereadora Mara Gabrilli (PSDB), autora de diversos projetos de lei voltados à população com mobilidade reduzida, afirma que a acessibilidade deve ser garantida, ainda que haja dificuldades para a realização de obras. "As estações da CPTM são muito antigas. Mas isso não pode ser desculpa. Se a Acrópole (região elevada na cidade de Atenas, na Grécia) tem, por que as estações da CPTM não podem ter?", questiona.

O QUE DEVE HAVER NAS ESTAÇÕES:
Rampas
Corrimãos
Elevadores
Guias rebaixadas
Comunicação visual com o Símbolo Internacional de Acesso (SIA)
Comunicação sonora
Piso antiderrapante
Mapa tátil
Banheiros exclusivos
Piso tátil de alerta e rota tátil

fonte: O Estado de S. Paulo - 17/8/2010

Obras de limpeza do Tietê estão atrasadas e superfaturadas


O trabalho de limpeza do Tietê para retirada de resíduos do fundo do rio prometido pelo governo do Estado para fevereiro só teve início em junho. O compromisso de elevar os investimentos para o desassoreamento do rio foi firmado no início de fevereiro, após a revisão do programa de manutenção da calha do rio.
O governo do Estado dividiu o serviço em quatro lotes e repassou para as empresas: Enterpa, TCU (Triunfo Comércio e Engenharia Ltda); DP Barros Arquitetura e Construção Ltda; e ETC (Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda). Entre janeiro e julho/2009, os gastos com este serviço foram de R$ 14,2 milhões e no mesmo período deste ano somam R$ 30,4 milhões. Um diferença a mais de 113,16%.

Contratos ilegais

A Bancada do PT denuncia que os novos contratos são ilegais. “A lei das licitações diz que os aditamentos não podem ultrapassar 25% do valor inicial. O governo deveria ter feito uma nova licitação ou mantido os preços no limite permitido”, afirmou o líder da Bancada, deputado Antonio Mentor.

Para Mentor, a decisão de acelerar é eleitoral. “O governo segue o calendário eleitoral. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) tem apontado irregularidades, mas os relatórios não têm andamento na Assembleia Legislativa porque a maioria é governista”, explica o deputado.

Atraso prejudica

A limpeza é fundamental para garantir espaço à água da chuva, evitando o transbordamento do rio e a inundação das marginais. Para funcionar, porém, o programa deve, segundo especialistas, englobar os afluentes do Tietê e terminar até novembro. Nas últimas enchentes ocorridas na cidade, rios como o Tamanduateí e o Aricanduva também transbordaram.

O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos explica que “a programação da limpeza deve ter uma meta de acordo com a previsão pluviométrica, que indica chuvas mais fortes a partir de novembro, quando o rio deve estar livre”. A medição mensal, segundo o geólogo, deve levar em conta os rios que despejam água no Tietê. “Eles descarregam sujeira”, afirma.
*com informações do jornal Agora São Paulo

SP registra déficit de 33% no número de médicos em hospitais municipais

Em hospital na zona leste, apenas metade das vagas estão ocupadas

Publicado em 18/08/2010
São Paulo - Relatório da Autarquia Municipal Hospitalar da capital paulista aponta que os hospitais administrados pela prefeitura trabalham com déficit de 33% no número de médicos. O levantamento de agosto deste ano, realizado pelo órgão que gerencia os hospitais da prefeitura, contabilizou que do quadro previsto de 4.015 médicos, 1.341 postos estão em aberto, o que equivale a um terço das vagas.
A pior situação, de acordo com o relatório, foi encontrada no hospital Dr. Benedito Montenegro, conhecido como hospital do Jardim Iva, em Sapopemba, zona leste. A unidade funciona com metade do número de médicos previstos. Dos 135 médicos necessários, apenas 65 prestam serviços. Na prática, há mais vagas abertas do que médicos atendendo a população no local.
O quadro de outros profissionais da saúde também segue incompleto na rede municipal. Além de médicos, faltam 568 auxiliares de enfermagem, 52 assistentes sociais, 67 dentistas e 89 enfermeiras nos hospitais municipais.
Em respota ao jornal Agora São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde argumenta que a população procura cada vez menos as filas de emergências dos hospitais, optando pelo atendimento na Assistência Médica Ambulatorial (Ama). O órgão afirma ainda que este ano a prefeitura contratou 756 médicos, em sistema de emergência.

Moradores acusam Dersa de usar 'força bruta' para remover famílias na Grande São Paulo

Por: Fábio Oscar, especial para a Rede Brasil Atual

Publicado em 17/08/2010
São Paulo - Moradores do Jardim Oratório, em Mauá, na região do ABC, acusam a Dersa de usar excessos na remoção de famílias em áreas onde será construída a continuação do trecho sul do rodoanel. A população reclama que as indenizações são muito baixas e que não vão ter para onde ir.
Para forçar a saída dos moradores, a Dersa teria usado uma imobiliária, a Construterra, para conseguir a retirada. As obras de extensão da avenida Papa João 23 e interligação com a avenida Jacu-Pêssego, na Capital, envolvem uma área ocupada por famílias de sem-terro. 
De acordo com moradores e lideranças comunitárias, os  funcionários da imobiliária percorrem o bairro desde 2009 para oferecer casas sem documentação em outros bairros. Segundo eles, corretores acompanharam visitas de assistentes sociais, o que deveria acontecer apenas no momento de negociação de valores das indenizações.
Com informações do ABCD Maior

Alckmin mantém liderança em SP, aponta Vox Populi

Em pesquisa sobre preferência partidária, PT lidera em São Paulo, seguido por PSDB e PMDB

Publicado em 16/08/2010
São Paulo - Pesquisa Vox Populi/Band/IG, divulgada nesta segunda-feira (16), aponta o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, em primeiro lugar na disputa, com 49% das intenções de voto. Aloizio Mercadante (PT) aparece em segundo lugar com 17%. Celso Russomanno (PP) tem 9%, Fábio Feldmann (PV) e Paulo Búfalo (PSOL) aparecem com 1%.
A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais para mais ou menos. O Vox Populi ouviu 1.500 pessoas entre os dias 7 e 10 de agosto. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP) com o número 70.041/10.
A diferença entre Alckmin e Mercadante subiu de 19 pontos percentuais em julho para 22 em agosto. O candidato do PSDB está em primeiro lugar em todas as faixas etárias, níveis de escolaridade, faixas de renda e regiões do estado de São Paulo.
Na pesquisa espontânea, o tucano tem 21% das intenções de voto e o petista 7%. Os dados também mostram que Mercadante não alcança o potencial de transferência de votos do presidente Lula no estado. Segundo o Vox Populi, 20% dos paulistas votariam com certeza no candidato apoiado por Lula, 32% dependendo do candidato, 15% não votariam e 30% não levam em conta a indicação do presidente. O PT foi escolhido como partido de preferência de 20% dos entrevistados seguido do PSDB com 8% e PMDB com 3%.

Marta lidera

Na disputa ao Senado, Marta Suplicy (PT) lidera com 34%. Romeu Tuma (PTB) tem 19%, Netinho de Paula (PC do B) e Orestes Quércia (PMDB) têm 16%, e aparecem embolados no 2º lugar, empatados tecnicamente. O candidato comunista subiu três pontos percentuais desde o último levantamento.
Ciro Moura (PTC) tem 11%, Moacir Franco (PSL) foi de 6% em julho para 8% e ultrapassou Aloizio Nunes Ferreira (PSDB), que caiu de 7% para 5%.

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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